Buscamos para a casa Villa Horizonte, a linguagem brasileira do Concretismo onde a obra não representa a realidade, mas evidencia estruturas, planos e conjuntos relacionados, que falam por si mesmos.
A Villa Horizonte é formada pela a abstração dos elementos geométricos que num ritmo de proporção matemática ordena e dispõe os espaços e estruturas no aclive do terreno onde o caminho/escada intersecciona os espaços criados.
É uma construção geométrica elementar de forma estrutural simples que visa estabelecer um contraste com o excesso de formas e estímulos visuais urbanos e valorizar a paisagem ao redor.
O Umbu Arquitetura trabalha com o movimento visual nos contrastes e na interação entre formas e materiais diferentes e entre harmonias cromáticas fortes para enfatizar a composição de forma e a setorização do espaço e envolver o usuário e a arquitetura numa relação mais humana com o espaço pelas informações visuais capazes de interagir de forma dinâmica e harmônica, numa escala rítmica musical.
No desenvolvimento da plástica relacionada a arte concreta a busca de uma conotação mais contemporânea e mais lírica foi a concepção que marca o caminho, o caminhar no entendimento da fluidez espacial, onde o objeto arquitetônico é gerado enfatizando a relação entre o volume construído e o espaço externo, assim a piscina com borda infinita se debruça sobre a paisagem da serra e da cidade.
Assim a Villa Horizonte é formada pela a abstração dos elementos geométricos que num ritmo de proporção matemática ordena e dispõe os espaços e estruturas no aclive do terreno onde o caminho/escada intersecciona os espaços criados.
Estas estruturas abstracionistas da arte concreta possibilitaram na interpretação do lugar, no entendimento de suas características físicas e na leitura da identidade do ambiente a intervenção projetual adequada para estabelecer a dialética entre lugar x entorno, considerando como primordial na concepção e no desenvolvimento da plástica.
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