As arquitetas do Umbu Arquitetura como no movimento moderno buscam a arquitetura como arte, através da concepção da forma como ponto principal da identidade do objeto arquitetônico.
A forma de pensar, criar e conceber o espaço parte da obra não como construção mas como ARQUITETURA, na ideia escultórica de volumes com características que qualificam e enriquecem a percepção do espaço.
Esta percepção do espaço que o Umbu Arquitetura quer contextualizar na sua obra está presente na busca da poética que possa envolver o espectador/usuário numa extensão maior da busca da experiência da percepção dos sentidos na arquitetura pela compreensão e envolvimento da forma construída com o seu usuário.
Assim na interpretação do lugar, no entendimento de suas características físicas e na leitura da identidade do ambiente de intervenção do projeto, o Umbu Arquitetura começa a estabelecer a sua dialética entre a ideia e a concepção.
Considerando como primordial pelas arquitetas na concepção e no desenvolvimento da plástica a concepção do caminho/caminhar no entendimento da fluidez espacial, o objeto arquitetônico é gerado enfatizando a relação entre o volume construído e o espaço externo.
Visando neste jogo de ritmos/proporções a unidade plástica que o evidencia em seu contexto de criação/produção realizado na integração das artes e na abordagem de linguagens conceituais visuais capazes de articular formas expressivas no desenvolvimento máximo de suas possibilidades como elementos arquitetônicos.
Nas linguagens conceituais importantes para as arquitetas do Umbu Arquitetura é evidenciado a abstração dos elementos geométricos que num ritmo de proporção matemática que ordena e dispõe os espaços e estruturas.
Esta opção por uma construção geométrica elementar de forma estrutural simples visa estabelecer um contraste com o excesso de formas e estímulos visuais urbanos.
Para valorizar as formas geométricas, o Umbu Arquitetura enfatiza também a repetição como elemento formal importante da sua criação plástica, trabalhando com um número reduzido de elementos a obra descarta o acessório e intensifica a percepção formal que é repetida.
Para enriquecer as relações de repetição e de abstração na leitura e percepção do espaço o Umbu Arquitetura trabalha sua plástica com o movimento visual buscando o contraste na interação entre formas e materiais diferentes e entre harmonias cromáticas fortes para enfatizar a composição de forma e a setorização do espaço e envolver o usuário e a arquitetura numa relação mais humana com o espaço pelas informações visuais capazes de interagir de forma dinâmica e harmônica
O Umbu Arquitetura produz uma obra concreta, material e humana carregada de cultura, história, símbolos e valores artísticos da identidade e vivência de suas arquitetas cujos símbolos usados enfatizam a relação de integração do homem com o cerrado que o cerca dando nova personalidade a estruturas, materiais e espaços presentes na identidade da arquitetura brasileira.
Deixe um comentário